quinta-feira, 24 de março de 2011

Igualdade é Conviver com as Diferenças

O preconceito da sindrome de down

INICIATIVAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE RIO PARANAÍBA/MG: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA

Resumo
A importância em se estudar a educação ambiental como instrumento de organização da relação entre meio ambiente e sociedade surge para resolver diversos problemas ambientais, já que um dos principais pontos a se considerar é a falta de informação ou conscientização da população em relação aos danos que cada indivíduo pode proporcionar ao meio em que está inserido. Assim a Educação Ambiental é um instrumento de sensibilização e conscientização das mazelas ambientais presentes nos dias atuais. Nesse sentido observa-se que grande parte da vida da criança e do adolescente é dentro de uma sala de aula e dessa forma a escola se constitui um ponto estratégico para o estudo e as práticas de Educação Ambiental. Dessa forma foi realizado o I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental nas Escolas Públicas de Rio Paranaíba, o qual contou com a realização de 11 palestras, sendo 5 na zona urbana e 6 na zona rural. Na realização das palestras utilizou-se de data-show com apresentação de slides que traziam alguns conceitos teóricos e algumas práticas relacionados à Educação Ambiental. Houve nas escolas da zona rural o plantio de mudas de árvores, um acontecimento muito importante para os alunos e professores destas escolas, que puderam sair da rotina e investir em outros conhecimentos, ressaltando que a maioria destas escolas não desenvolvem ações voltadas para a Educação Ambiental. Na realização das palestras observou-se que as crianças e jovens se interessam pelo tema, principalmente quando tratado de forma lúdica (figuras, vídeos e músicas) e dessa forma elas são capazes de internalizar valores e práticas que visam construir um futuro mais justo e sustentável; enfim, visam o Desenvolvimento Sustentável. A informação corrobora a Conscientização e a conscientização corrobora a Ação.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Ciclo de Palestras; Escolas da Rede Púbica.
1 Introdução
O cenário atual enfrentado pelo mundo contemporâneo tem apresentado à humanidade uma amostra tangível dos inúmeros problemas sociais, econômicos e ambientais. Entre outros, merecem destaque o desrespeito às questões ambientais, o elevado grau de poluição do planeta, à persistência da pobreza e da concentração de rendas e assimetria econômica existente entre os países. Nessa perspectiva, encontrar soluções que contemplem essa problemática caracteriza-se como um dos grandes desafios da humanidade atual (CZAPSKI, 1998).
Portanto é notório ressaltar que as sociedades modernas começam a sentir os efeitos negativos das modificações climáticas em detrimento do avanço da industrialização tendo como conseqüências problemas ligados ao aquecimento global; crescimento populacional desordenado e exploração desorganizada dos recursos naturais, comprometendo de maneira preocupante o equilíbrio entre crescimento econômico e a utilização racional dos recursos naturais disponíveis. É nesse contexto de adversidades e desafios que se insere a educação ambiental enquanto instrumento de sensibilização e conscientização das mazelas ambientais presentes nos dias atuais (LASMAR, MAGALHÃES, 2007).
A Educação Ambienta é a atividade intencional da prática social, que imprime ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, com o objetivo de potencializar essa atividade humana, tornando-a mais próxima da prática social e da ética ambiental. Essa atividade exige sistematização através de metodologia que organize os processos de transmissão crítica de conhecimentos, atitudes e valores políticos, sociais, culturais e históricos. Assim, se a educação é mediadora na atividade humana, articulando teoria e prática, a educação ambiental é mediadora da apropriação, pelos atores sociais, das qualidades e capacidades necessárias à ação transformadora responsável diante do meio ambiente em que vivem.
A educação ambiental vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. Neste sentido, destaca-se tanto sua internalização como objeto de políticas públicas de educação e de meio ambiente em âmbito nacional, quanto sua incorporação num espaço mais restrito, como mediação educativa, por um amplo conjunto de práticas de desenvolvimento ambiental e social.
Uma dos campos de atuação do Educador Ambiental é a escola. Campo este que deveria ser um dos mais valorizados, tanto pela forma como é aplicada, como a própria importância que revela. A educação de base é sem dúvida o ponto chave para se mudar a estrutura cultural de um país. A falta de incentivo e valorização é tamanha que a grande maioria das escolas, tanto as públicas quanto privadas, trabalham de forma insignificante a questão da Educação Ambiental.
O trabalho de Educação Ambiental no âmbito escolar pode atingir um público imensurável, pois o trabalho começa dentro da própria escola e poderá alcançar espaços inimagináveis, contribuindo para o (re)pensar das questões ambientais na contemporaneidade. Assim, apesar de faltar preparo aos professores da rede pública municipal e estadual de ensino, existe ainda uma minoria que se empenham em tentar fazer algo efetivo, para conseguir mudança de postura daqueles que se encontram envolvidos com o dia-a-dia da escola (alunos, professores, funcionários, corpo diretivo e pais de alunos).
Torna-se necessário que a educação ambiental possa pensar, no contexto atual, as transformações sociais, culturais, políticas e econômicas que vem ocorrendo, contribuindo de forma preocupante para a degradação e deterioração dos recursos naturais ainda disponíveis. É preciso que o conjunto de ações, tanto por parte das escolas públicas municipais e estaduais quanto por parte da população local, possa direcionar o apoio e o devido cuidado para que as mazelas sócio-ambientais entrem na pauta dos governantes e se convertam em políticas efetivas voltadas para a preservação do meio ambiente.
O presente artigo tem por objetivo mostrar as ações em prol da Educação Ambiental que foram desenvolvidas nas escolas da rede pública do município de Rio Paranaíba/MG, através do I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, o qual tende a contribuir para a disseminação e institucionalização da Educação Ambiental tanto nas escolas quanto na comunidade como um todo.
2 Referencial Teórico
2.2 Sustentabilidade e Educação ambiental
A partir da Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, a questão ambiental ganha visibilidade pública em virtude da busca existente em resolver os problemas ocasionados pela exploração excessiva dos recursos naturais, assim a sustentabilidade ganhou novos caminhos assumindo múltiplos sentidos. Cabrera (2009) conceitua o presente termo da seguinte forma: “sustentabilidade trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade” (CABRERA, 2009, p. 97). Além do conceito apresentado anteriormente, vários outros seguem a mesma linha teórica e definem sustentabilidade como um conjunto das categorias, econômica, política, social, cultural e ambiental em equilíbrio, objetivando suprir as necessidades das gerações atuais, sem afetar a capacidade das gerações futuras de satisfaze suas próprias necessidades (SACHS, 2004).
Para Cabrera (2009), a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento e assim “toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta” (CABRERA, 2009, p. 97).
Dentro de todo esse arcabouço é possível perceber que a questão da sustentabilidade é de fundamental importância para a interação entre o indivíduo, o ambiente e a sociedade. Entretanto, para que essa relação se efetive é necessária a colaboração de toda a sociedade civil organizada. De acordo com Nunes (2008), ações aparentemente simples e pouco impactantes, quando adotadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade concreta e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie e a permanência dos indivíduos no planeta por muito mais tempo, além de possibilitar um ambiente mais benéfico a todos os envolvidos.
A questão da sustentabilidade conforme Keinert e Karruz (2002) tem ocupado lugar importante no debate sobre desenvolvimento, este conceito relacionado ao crescimento econômico, progresso e modernização, ganhou, com o acréscimo do adjetivo sustentável, uma nova dimensão voltada para a sustentabilidade, que passou a ser amplamente conhecida. Tal temática vem refletindo nas organizações que incorporam essa dimensão em seu discurso, porém, muitas não efetivam essas ações políticas, e o desenvolvimento sustentável realiza-se apenas ideologicamente.
Assim, o presente trabalho tem como foco a Sustentabilidade em sua dimensão ambiental, entretanto sem despresar as demais e através da Educação ambiental busca-se uma construção conjunta e dialógica de conhecimentos e práticas referentes à proteção e conservação do meio ambiente.
Neste contexto, uma proposta de educação ambiental surge como sensibilizadora e conscientizadora das problemáticas ambientais no sentido de modificar as formas tradicionais de intervenção da população local com o meio ambiente. Formas estas que se caracterizam pela deterioração e degradação dos recursos naturais. Para Freire (1983), a educação focada na emancipação do ser humano possibilita uma reflexão de nossa prática enquanto agentes transformadores da realidade a qual vivemos. Neste caso, o que Paulo Freire propõe são formas alternativas de educar fundamentando-se em práticas educadoras que objetivam “libertar” o ser humano da sua condição de oprimido. Para isso, o autor faz uso do “método construtivista” como um instrumento canalizador de ações que possam levar à emancipação do indivíduo no meio sócio-ambiental.
Nesse sentido, Giroux (1997) e Freire (1983) concordam que o processo educacional, pensado aqui na dimensão ambiental, surge como uma alternativa de elevar a educação a seu verdadeiro nível de importância que ela deverá ocupar na sociedade, saindo da condição de mera “mercadoria capitalista” para uma possibilidade de ação ó reflexão ó ação em direção à efetivação da “práxis libertadora” da realidade vivenciada. Esta práxis libertadora consiste, de modo geral, em mudanças de atitudes, formação cidadã e formas alternativas de intervenção, no trabalho desenvolvido, junto ao meio ambiente.
3 Metodologia de intervenção
Impalantou–se  dessa forma um trabalho que buscava discutir o conceito e as práticas de Educação Ambiental nas escola públicas de Ensino Fundamental e Médio do município de Rio Paranaíba/MG, através da realização do I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental nas escolas públicas de Rio Paranaíba/MG.
Nas escolas, a questão do estudo da Educação Ambiental foi debatida de forma bastante abrangente, ressaltando o contexto das transformações que o meio ambiente vem sofrendo devido a intervenção antrópica. Além disso, durante a apresentação das palestras procurou-se mostrar muitos dos problemas ambientais existentes nos mais diversos lugares do planeta, através da utilização de imagens e buscou-se apresentar atitudes simples, mas que colaboram para a proteção e conservação do meio ambiente. Ações e atitudes que cada criança, adolescente e adulto pode fazer no seu dia-a-dia foram ressaltadas.
Além da discussão do conceito de Educação Ambiental e de Meio Ambiente, foram realizadas atividades práticas nas escolas da zona rural do município de Rio Paranaíba, pois nessas escolas os alunos puderam demonstrar consciência e responsabilidades com relação à proteção do meio ambiente, através do plantio de mudas de árvores (Oiti, Flamboiã e Ipê-mirim).
4 Resultados e discussão
4.1 Escola Estadual Doutor Adiron Gonçalves Boaventura
O I Ciclo de Palestras iniciou-se no dia 7 de abril de 2010 com a apresentação na Escola Estadual Doutor Adiron Gonçalves Boaventura. A palestra foi destinada aos alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), do Ensino Médio, aos professores e aos demais funcionários presentes (figura 2).
A palestra apresentada obteve grande interesse tanto por parte dos alunos e funcionários que estiveram sempre atentos aos temas abordados. A importância da palestra junto aos alunos presentes foi ressatada pela diretora e professores. Foi uitlizado apresentação em slides projetados em data-show e cartazes para tornar mais dinâmica a apresentação (figura 1).
Esta experiência revelou que as pessoas se interriessam pela temática, basta para tanto que ela seja tratada de uma forma diferenciada.
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Figura 1: Colaboradores do projeto dinamizam a apresentação usando cartazes. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 2: Alunos do Ensino Fundamental assistindo à palestra. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
4.2 Escola Municipal Padre Goulart
Nessa escola, no dia 15 de abril de 2010, foi apresentada a segunda palestra do I Ciclo de Palestras. O público-alvo foram os estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e os demais funcionários. Nessa escola foi utilizada uma linguagem mais simplificada do que a utilizada com alunos do Ensino Médio.
A palestra apresentada na Escola Municipal Padre Goulart também conquistou grande sucesso e seu objetivo principal foi exposto de forma bem clara, pois se percebia o interesse dos alunos durante a apresentação (figura 3).
A diretora da escola e os professores destacaram a importância da apresentação da palestra na escola e também nos convidaram a voltar em outras ocasiões para avaliarmos os efeitos positivos que a apresentação proporcionou aos alunos e também para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao meio ambiente junto aos estudantes (figura 4).
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Figura 3: Bolsista do BIC-JUNIOR (Alexandre) ministrando palestra. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 4: Alunos do Ensino Fundamental assistindo a II palestra. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
4.3 Escola Municipal Presidente Tancredo Neves
A terceira palestra ocorreu no dia 20 de abril de 2010, na Escola Municipal Presidente Tancredo Neves e foi apresentada para os alunos do Ensino Fundamental (2º ao 5º ano) e para os demais funcionários da escola (figura 5).
Esta apresentação exigiu maior simplicidade na abordagem do tema, para melhor compreensão dos alunos. Os funcionários da escola e os próprios alunos foram bastante atenciosos e participaram ativamente e nesta houve uma maior interação durante a apresentação da palestra, onde os alunos respondiam as perguntas interegindo com os palestrantes (figura 6).
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Figura 5: Alunos e professores assistem a apresentação. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 6: Bolsista Alexandre fala sobre alguns problemas ambientais. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
O diretor da escola ressaltou a importância de se discutir o tema junto à escola e incentivou os alunos a falarem para os pais e amigos as informações que tiveram, além de destacar com eles a importância de proteger o meio ambiente.
5.4 Escola Estadual Professor José Luiz de Araújo
A quarta palestra ocorreu no dia 27 de abril de 2010, na Escola Estadual Professor José Luiz de Araújo. A palestra foi destinada aos alunos de duas turmas do 5º ano do Ensino Fundamental e aos professores dessas turmas (figura 8).
Nessa escola, o desenvolvimento da palestra também se deu de uma forma simples e com a interação dos alunos, que participaram da palestra emitindo opiniões, experiências pessoais e perguntas relacionadas à questão da Educação Ambiental. Os professores e os alunos destacaram a importância da conscientização para a construção de um mundo com maior respeito ao meio ambiente e com maiores responsabilidades por parte do ser humano, além de apoiarem o trabalho apresentado em consonância com a escola (figura 7).
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Figura 7: Colaborador (André Luiz) falando sobre a proteção das florestas. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 8: Alunos do 50 ano assistem atenciosamente à palestra. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
5.5 Escola Municipal Professora Avelina Resende Boaventura
A quinta palestra apresentada pelo I Ciclo de Palestras sobre educação ambiental nas escolas públicas de Rio Paranaíba ocorreu no dia 5 de maio de 2010, na Escola Municipal Professora Avelina Boaventura. O trabalho realizado junto à escola consistia em mostrar aos alunos, através da pintura de desenhos relacionados ao meio ambiente, o quão importante é a preservação da natureza, já que os mesmos possuíam de 4 a 6 anos de idade (figura 9). A Educação ambiental foi tratada de uma forma lúdica, onde as crianças se divertiram durante a atividade desenvolvida, mostrando uma participação efetiva (figura 10).
A diretora mostrou-se satisfeita com relação ao trabalho realizado e fez o convite para a realização de novas atividades, com os alunos e demais funcionários.
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Figura 9: Alunos confeccionam seus trabalhos. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 10: Alunos mostram seus trabalhos relacionados ao meio ambiente. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
5.6 Escola Municipal João Antônio Mendes
A primeira palestra a ser realizada nas escolas situadas na zona rural de Rio Paranaíba ocorreu no dia 10 de maio na Escola Municipal João Antônio Mendes, localizada no distrito de Abaeté dos Mendes (aproximadamente a 14 km da cidade).
Aproximadamente 50 alunos, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, assistiram à palestra que tratou do conceito de Educação Ambiental, de alguns problemas ambientais existentes, das possíveis soluções para tais e, ainda, sobre o panorama ambiental de Rio Paranaíba. A apresentação foi feita por meio de slides projetados em um data-show em uma linguagem de fácil compreensão para o público alvo.
No final da palestra, os alunos participaram do plantio de três mudas de árvores (Oiti, Ipê mirim e Flamboiã) no pátio da escola, onde foi reforçado o apelo à preservação do meio ambiente. Nesta não houve a oportunidade de tirar fotografias.
5.7 Escola Municipal João Barbosa de Barros
A apresentação na Escola Municipal João Barbosa de Barros ocorreu no dia 10 de maio no distrito de Chaves, que se localiza a aproximadamente 28 km de Rio Paranaíba. Cerca de 40 alunos assistiram a palestra que foi moldada nos mesmos padrões da palestra realizada em Abaeté dos Mendes.
Figura 11: Alunos e professores assistem à apresentação. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
Figura 12: Alunos acompanham o plantio de mudas. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.

Um detalhe importante é que por motivos técnicos não foi possível a projeção dos slides no data-show, o que, com a colaboração das professoras, não impediu que o objetivo da palestra tenha sido alcançado (figura 11).
Ao fim, foi feito o plantio de mudas em uma área localizada nos fundos da escola. Todos os alunos se envolveram no pantio e se divertiram na realização da tarefa (figura 12). Uma prática importante de conscientização ambiental.
5.8 Escola Municipal Áurea Regina Ferreira
A terceira palestra na zona rural ocorreu no dia 12 de maio na Escola Municipal Áurea Regina Ferreira Fazenda Áurea (65 km da cidade). Cerca de 10 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental estavam presentes no local da apresentação, que contou com a projeção de slides no data-show (figura 13).
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Figura 13:  Bolsista do BIC-Junior (Maízy) expõe suas ideias. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 14: Professora da escola local coloca placa com nome da árvore. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.

O plantio das mudas de árvores foi realizado em uma praça situada do lado da escola (figura 14). Embora o número de alunos seja pequeno esta escola é a que possui melhor estrutura relacionada à Educação Ambiental, contando com recipientes da coleta seletiva e trabalhos voltados ao meio ambiente.
5.9 Escola Municipal Manoel Alves Toledo
No dia 12 de maio, aconteceu a apresentação na Escola Municipal Manoel Alves Toledo situada na Fazenda Salsa, fazenda esta que abriga uma escola e fica a 30 km de Rio Paranaíba.
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Figura 15: Alunos de classe seriada assistem à palestra. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 16: Bolsista do BIC-Junior (Alexandre) durante a apresentação. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
A palestra contou com a presença de 11 alunos (figura 15 e figura 16), porém não aconteceu o plantio das árvores pois foi alegado que não havia local para tal e tampouco um funcionário para auxiliar. Mesmo assim, as mudas foram deixadas no local sob a promessa do plantio em outra ocasião.
5.10 Escola M. Severino José de Figueiredo
A apresentação na Escola M. Severino José de Figueiredo, situada no povoado de Palmeiras, aconteceu no dia 14 de maio. O povoado fica a aproximadamente 20 km da cidade. Cerca de 20 alunos participaram da palestra.
Um detalhe interessante foi que as árvores foram plantadas na praça central do povoado e contou com a ajuda dos próprios moradores do local (ver figura 18).
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Figura 17: Bolsista Maízy mostra foto da nascente do Rio Paranaíba. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 18: Morador do povoado ajuda no plantio das mudas. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
5.11 E. M. Augusto Antônio de Carvalho e E. M. Cincinato Ferreira de Aguiar
A última apresentação nas escolas da zona rural aconteceu também no dia 14 de maio. Em virtude da reforma na Escola Municipal Augusto Antônio de Carvalho, localizada no povoado de São Pedro, a Escola Municipal Cincinato Ferreira de Aguiar, situada no povoado de São João (a cerca de 30km de Rio Paranaíba), abriga os alunos das duas escolas. Aproximadamente 26 alunos presenciaram a palestra que aconteceu nos mesmos moldes das anteriores e o plantio das árvores foi feito nos fundos do terreno da escola (figura 19 e figura 20).
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Figura 19: Colaborador André explicando a importância do meio ambiente. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
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Figura 20: Alunos são fotografados próximos a muda plantada. Fonte: I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental, 2010.
6 Considerações finais
A importância em se estudar a educação ambiental como instrumento de organização da relação entre meio ambiente e sociedade surge para resolver diversos problemas ambientais, já que um dos principais pontos a se considerar é a falta de informação ou conscientização da população em relação aos danos que cada indivíduo pode proporcionar ao meio em que está inserido. Assim a Educação Ambiental é um instrumento de sensibilização e conscientização das mazelas ambientais presentes nos dias atuais (CAVALCANTI, 1995).
Onde, então, se inicia esta educação ambiental? A educação ambiental inicia-se em casa e na escola e expande-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e, enfim o planeta.Dessa forma observa-se que grande parte da vida da criança e do adolescente é dentro de uma sala de aula e assim a escola se constitui um ponto estratégico para o estudo e as práticas de Educação Ambiental.
Nesse sentido foi realizado o I Ciclo de Palestras sobre Educação Ambiental nas Escolas Públicas de Rio Paranaíba, para tanto utilizou-se de data-show com apresentação de slides que traziam alguns conceitos teóricos e algumas práticas relacionados à Educação Ambiental. Houve nas escolas da zona rural o plantio de mudas de árvores (Flamboiã, Oiti e Ipê Mirim), um acontecimento muito importante para os alunos e professores destas escolas, que puderam sair da rotina e investir em outros conhecimentos, ressaltando que a maioria destas escolas não desenvolvem ações voltadas para a Educação Ambiental. Na realização das palestras observou-se que as crianças se interessam pelo tema, principalmente quando tratado de forma lúdica (figuras, vídeos e músicas) e dessa forma elas são capazes de internalizar valores e práticas que visam construir um futuro mais justo e sustentável; enfim, visam o Desenvolvimento Sustentável.
O presente trabalho marcou o início de ações que podem ser desenvolvidas em diversas áreas do conhecimento e que intensificam os ideais e as práticas do Desenvolvimento Sustentável, para que assim até mesmo nas escolas já se internalize a noção de que precisamos viver de forma a preservar a vida das gerações futuras. Antes de mais nada a atividade desenvolvida representou para cada um dos integrantes/ouvintes das palestras uma construção dialógica do conhecimento, onde cada envolvido foi capaz de colocar seu ponto de vista e debater na busca de um conhecimento mais amplo e abrangente, além de buscarem soluções práticas para as mazelas ambientais. A informação corrobora a Conscientização e a conscientização corrobora a Ação.

domingo, 20 de março de 2011

Comunidades Quilombola

          Sempre que se falava em quilombos, era no passado, ficamos maravilhadas  ao saber do numero de comunidades quilombolas existentes no Brasil, pra falar a verdade ficamos  com muita vontade de conhecer uma dessas comunidades. Uma grande parcela do povo brasileiro tem o umbigo lá  no quilombo, mas mesmo assim nós não nos inteiramos dos fatos talvez por nos esquecermos de nossas raízes.
        Achamos  que a organização dos quilombos são de fazer inveja, já  que sempre foram um povo discriminado e muitas vezes tidos como não  pessoas.  Temos certeza que muitos clãs dos quilombos vivem numa harmonia e felicidade que muitas das nossas famílias tradicionais não conseguem. Será a inocência que ainda ronda aquelas comunidades? Será que e por preservarem suas raízes e sua cultura?
         O governo precisa dar apoio aos estudantes dando-lhes transporte para que possam continuar seus estudos, saneamento básico, somente o apoio necessário para melhoria de suas vidas , mas sem intervenções no seu modo de vida. Já que vimos nessa leitura que por lá tudo anda bem e organizado , porque são passados ensinamento de pai para filho e na sociedade em que vivemos já não se pratica isso com tanta freqüência.



Educação para jovens e adultos na Penitenciária - EJA

           Sobre o material que pesquisamos  na internet  EJA na Penitenciaria , achamos  muito interessante pois em nossa cidade temos a Carceragem Feminina, e em nossa  escola trabalhamos com  muitos alunos que tem suas mães encarceradas por tráfico de drogas.
          A EJA nesse caso viria não só ajudar as internas mas sim estaria livrando estas crianças dessa prisão aberta digamos assim, em que vivem , pois são privadas de cuidados e amor de mãe que são a base para construirmos uma futura sociedade, tendo em vista também que a educação e  a chave libertadora para todos os tipos de prisões e opressões da ignorância.